quarta-feira, 19 de maio de 2010

Melhores momentos da mesa 1

No primeiro dia de fórum, Lucian Tarnowski abriu o debate da mesa 1 que abordou o impacto das redes sociais como novo modelo de comunicação. Segundo ele, os jovens de hoje têm uma oportunidade única de fazerem mudanças, porque possuem todas as ferramentas necessárias em mãos, sendo a internet a maior delas, já que os permite
se desenvolverem e terem suas vozes ouvidas.
Em seguida, foi a vez de Gilberto Puig, gerente de comunicação da Petrobras, assumir o debate. Logo no início, ele conceituou o que para ele significa sustentabilidade: grau do que fazemos ou produzimos, de forma que não comprometa as gerações futuras de satisfazer suas necessidades. Existe responsabilidade entre as gerações e que cada uma é responsável pela que vai sucedê-la, uma relação de causa e efeito. Puig afirmou que a comunicação voltada para a sustentabilidade trabalha com as redes sociais para melhorar a consciência ecológica.
“Preto da alma branca”, como ele mesmo se define, Genival Oliveira Gonçalves, o GOG, abordou a democratização dos meios de comunicação a favor da humanidade. Citou a Carta da Terra e disse que as pessoas não são pobres materialmente, mas sim pobres de espírito e questionou:será que a comunicação vai continuar sendo privilégio?
Ao falar sobre rede social, a Gerente de Conteúdo e Novas Mídias do Canal Futura, Débora Garcia, disse que não é um fenômeno recente. “Rede social sempre existiu. Ela está presente desde que o ser humano estabeleça trocas e relacionamentos. A rede social online que é recente’’.
Representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny, falou que o Brasil é o país do presente e futuro. Ao falar sobre comunicação e redes sociais, ele acredita que o nosso comportamento pode transformar a realidade, ou seja, podemos acreditar na força da comunicação. É possível fazer acontecer um mundo mais sustentável através dela.
“Quem está feliz aqui?” Foi assim que a indígena Rigoberta Menchú começou sua apresentação no Fórum. O principal assunto abordado por ela foi a qualidade de vida desejada pelos seres humanos. Rigoberta falou que um dos princípios da Carta da Terra é o combate à pobreza, mas segundo ela após 1992, ano que a carta foi idealizada, a fome e a pobreza aumentaram ainda mais. “Se 10% da Carta da Terra fosse realizado, estaríamos sentindo um impacto diferente”.

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